Resumão EUA
Decididamente não dá para atualizar o blog e subir fotos enquanto estamos viajando… é uma loucura… e quando chegamos no quarto é banho e cama, e só… No outro dia de manhã a programação é gigante de novo, tomar café e bater perna…
Então deixei para fazer esse post resumão da viagem e vou incluindo as fotos durante a semana, ou não… Quem sabe faço um álbum por cidades, ou o que ocorrer… O importante é que a viagem foi maravilhosa e estamos cansados, mas felizes por termos conhecido New York e Miami…
Amei NY, tirando o frio é a minha cara!
Do inicio…
Resolvemos fazer a viagem a convite de Otília que estava planejando e programando o roteiro com Raquel, entramos de carona nos planos e depois incluímos Pedro e André, pois era uma oportunidade de fazer uma viagem longa num raro momento em que todos estariam de férias ao mesmo tempo. O grupo era Otília e Sergio, Marcos de Raquel saindo de São Paulo, Eu Otávio, Pedro e André, saindo de Salvador (nosso voo foi cancelado e tivemos de ir para o rio de Janeiro e partir de lá, acrescentamos mais umas 6 horas na viagem, mas tudo bem)
A programação foi uma semana em New York, alugamos uma van de 12 lugares e fizemos um roteiro ao redor de NY que incluiu Filadélfia, Washington, Baltimore e Atlantic City, retornando para NY de onde eles regressaram ao Brasil e nós seguimos para Miami.
Amei NY
Todos em frente o Madison
Para quem não conhece, pense num lugar onde você pode ver de tudo, o que você espera, o que não espera e o que você nem imagina que poder vir a ver um dia… Andamos durante a semana toda, no frio, no vento, na chuva… a pé, de metro, de barco, das 8 da manhã às 11 da noite e não demos conta de ver nem o que tínhamos programado porque a cada esquina é um mundo, sempre fica alguma coisa para a próxima viagem à cidade, um bom motivo para voltar..
Pessoas de todos os lugares do mundo, de todas as cores, tamanhos e tipos físicos, bonitas e feias, diferentes… certinhas e excêntricas, de todas as tribos e credos, cabelos de todas as cores e multicoloridos na mesma cabeça, penteados malucos, muita peruca e maquiagem… Enfim você perde a referência com o que se comparar e fica meio que perdido…
Lembro-me de questionar: existem vários níveis de diferenças, de um simples cabelo com coque cor de rosa até aquele que tem tatuagem até na testa, então qual é o fator verdadeiro?
- As pessoas excêntricas eram diferentes por escolha, para serem notados pela excentricidade no meio da multidão, ou
- No meio de tanta gente diferente, não importa muito o que você é, então, pode-se ser o que se quiser ser…
E assim vimos passar gentes diferentes por onde olhávamos; fiquei até com vontade de fazer uma mexa azul, mas a vontade passou rapidinho… Afinal, não consegui encarnar o espírito nova iorquino … Ainda…
Pena que a primavera atrasou e não pudemos ver o desabrochar das flores, os diversos parques e jardins estavam ainda ressentidos do inverno, as árvores secas, o que é mais um bom motivo para voltar. Tivemos um dia de sol e pudemos passear por alguns parques e encontrar o povo se aquecendo com o calorzinho, apesar que para mim não foi suficiente para tirar o casaco, enfim, os parques encheram de gente e imagino como deve ser a animação da cidade daqui para frente para curtir o verão.
Rodando por ai
Pegamos uma van para doze pessoas e ocupamos o fundo e o último banco com as malas, nem sei quantas porque elas foram se multiplicando pelo caminho, kkk. A primeira parada foi na Filadélfia, chegamos à tarde, fomos para o hotel e depois saímos para conhecer o centro e jantar… Estava frio pra caramba, ô vento gelado! No fim, rodamos e acabamos comendo no restaurante do hotel. A atração principal da cidade é o Sino da Liberdade.
De manhã seguimos para Washington, com frio, vento e chuva… A temperatura começou a cair rapidamente e chegamos na cidade com um tempo horrível, mesmo assim fomos ver alguns museus, numa passagem rápida pela cidade, pois nosso hotel ficava na cidade vizinha de Springfield. Queria ver o cherry blossom , mas de novo as árvores estavam secas, incrível como parece que tudo morre e depois voltam a florescer na primavera… Mais uma cidade para voltar em outra oportunidade. Aqui aconteceu um momento de grande stress quando me separei e me perdi do grupo, e acabei sendo resgatada depois de duas horas, todos preocupados em me localizar e eu meio paralisada por causa do frio e da chuva. Decididamente eu não funciono no frio.
Passando frio em Washington
Eu, André e o grande Lincon
– O grupo se dividiu e fomos para dois museus próximos, no museu para onde eu fui, as pessoas se separaram novamente, foi cada um para um lado e marcamos de nos encontrar 14:30, no saguão perto da porta de saída. Antes das 14:00h eu já estava no lugar que tinha entendido que era para ficar, mas deu 14:30h e ninguém chegou, então resolvi ir para o lugar em que a van estava estacionada, pois tínhamos horário para sair antes de sermos multados, quando estava no meio do caminho caiu uma pancada de chuva e eu gelei dos pés a cabeça, sai correndo para conseguir chegar no carro a tempo, mas quando cheguei lá eles já tinham saído, aí meu instinto de sobrevivência me avisou que eu tinha feito uma grande burrada, mas já era tarde… Imaginei que eles estariam me procurando e que alguém veio pegar o carro, mas na minha cabeça não conseguia entender como haviam chegado antes de mim… Consegui me abrigar sob uma marquise e fiquei esperando eles voltarem. Enquanto isso, o pessoal que tinha ido ao outro museu acabou se encontrando – sem combinar – com o meu pessoal e começaram todos a me procurar dentro do museu em que eu estava… Até que duas horas depois, Marcos conseguiu se sintonizar com minhas preces e resolveram voltar ao lugar onde o carro estava estacionado, me resgatando à tempo, antes que eu congelasse na chuva. Nesse ínterim apareceram duas mulheres que também estavam fugindo da chuva e consegui me comunicar com elas e passar uma mensagem no Facebook para Otávio, apesar de que a mensagem só chegou no celular dele depois que já tinham me encontrado, mas enfim, foi um alívio poder me comunicar com alguém enquanto aguardava, foi como se eu tivesse recuperado o controle da situação, foi meio maluco não dá para explicar direito o que eu estava sentindo e pensando na chuva, se é que eu estava pensando alguma coisa.
Depois desse incidente, seguimos para Springfield para dormir. Saímos para jantar e o que aconteceu? Nevou… Esfriou para caramba! Chuva e neve… Comemos e fomos dormir… Ô coisa boa!
De manhã o tempo já estava melhor, apesar de continuar frio tinha sol, voltamos a Washington e rodamos entre os monumentos e jardins – lugarzinho difícil de estacionar esse! Demorou até que conseguimos parar nossa “pequena” van e fomos tirar algumas fotos.
Resolvemos seguir para Baltimore sem almoçar e chegamos lá no final da tarde, ficamos num hotel histórico, saímos para comer e dormir, e só.
Saímos logo depois do café e fomos para Atlantic City – AC, num hotel spa-cassino, chiquérrimo… O vento frio continuava, ainda mais agora na beira do mar, mas em compensação o hotel era uma sensação, piscina aquecida, uns doze restaurantes e o cassino bem no meio, para lá, passávamos e ficávamos observando o povo jogando, moedas nas maquinas caça níqueis, a cada abaixada da alavanca… mais moedas iam embora… kkk… é uma maluquice… Na mesa da roleta tinha gente que colocava mil dólares e perdia de uma vez… Chegava a doer ver as notas sendo retiradas da mesa pelo croupier, mas enfim, o dinheiro não era nosso mesmo…passávamos e íamos jantar…
Passeamos pela boardwalk na orla marítima, entrando e saindo dos outros cassinos e sempre a mesma coisa, pessoas perdendo dinheiro e se divertindo com isso…para quem gosta, jogo é jogo!
De AC, seguimos direto para NY, devolvemos o carro, nos dividimos, o pessoal voltou para o Brasil e nós seguimos para Miami …
Miami, O.M.G.
Oh my God! Miami é demais… Primeiro o sol, meu velho e querido amigo sol, mais ou menos 27ºC, depois ficamos impressionados com as avenidas, viadutos, estradas e construções, simplesmente não dá para andar a pé em Miami, você não consegue atravessar as avenidas no tempo do farol, andar é para NY, aqui qualquer passeio é de carro, e pronto. Viemos a Miami para compras, reservamos um dia para conhecer a praia e nem deu para ver direito porque entre a avenida e a orla existem os edifícios e você tem acesso em alguns pontos, se quiser você pode andar a orla toda, mas vai ter de se servir em algum hotel… Então isso de ir a Miami Beach vai ficar para a próxima vez, e fomos às compras… uh…uh…
Para qualquer lugar que você olhe existe um Centro Comercial, que digamos é do tamanho de nossos shoppings de médio porte, não em número de lojas, mas em área; poucas lojas grandes e diversificadas, e os outlets, sem mais comentários.
É preciso traçar uma estratégia para comprar o que você realmente quer, porque se decidir ir a todas as lojas vai precisar de uns 20 dias e nos só tínhamos 4, então resolvemos ir passando entrando e comprando, ignoramos os magazines e caímos dentro das lojas de departamento, como direi, que tinham de tudo a preço baaaaaixo.
Mas tudo tem um limite e você precisa saber exatamente o que procura para não acabar gastando seus ricos Dólares em coisas inúteis, afinal os outlets de Miami podem se tornar um cassino para quem não tem freios ou bom gosto – “Bom senso e Bom gosto”, essa é a dupla dinâmica de Miami.
Sobre Outlets
Fomos aos outlets em Nova Jersey, em Atlantic City e em Miami, e cheguei à conclusão que os preços são os mesmos. As mesmas lojas de marcas padrão AAA, que colocam suas mercadorias da última estação para vender com preços realmente mais em conta nos outlets, todas com os mesmos preços. Mas em Miami existem as big lojas de departamento, vamos chamar de “varejão”, onde você pode encontrar um vestido da Calvin Klein por $25 mais barato do que na loja da CK, e isso é para roupas, calçados e bolsas… Aí as bolsas… Que tal uma DKNY por $70 ?
Enfim, basta ter paciência, tempo e dinheiro e você está feito em Miami…
Desafio da semana, conseguir colocar as fotos para registrar os momentos da viagem…
Até a próxima pessoal…
Beijos mil
Marta
Escrito por Marta Gaino
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